Fim do mundo
quinta-feira, agosto 26, 2004
Viagem
[Trabalho]
Desculpa pela falta de atualização. Estou atolado de serviço, então aguardem.

[Fora]
Estarei fora durante o final de semana, quando viajarei pra minha terra natal. Lá pretendo passar a maior parte do tempo em que estiver desperto, bêbado.

Volto na Segunda. Talvez na Terça.

Abraços,
Leandro
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terça-feira, agosto 24, 2004
Desenho


[Voando]
Conforme dito ontem, hoje tem desenho. Esse foi inspirado no trabalho do mestre prenudos (www.fotolog.net/prenudos - visitem) e é especialmente dedicado ao grande Marcos Loureiro, que se mostrou mais amigo do que se pode ser.

Taí Marcão, esse é pra você, meu velho.

[Blog]
Visitem o blog da minha amiga Roberta (http://www.betavox.blogger.com.br/) e deixem mensagens felizes por lá.

Podem falar que foi eu que mandei.

Abraços,
Leandro




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segunda-feira, agosto 23, 2004
Sucesso/Fracasso
[Música]
Barulheira por aqui! Guitarras berrando, vocalista mais ainda. Um daqueles ambientes onde mal se pode ouvir nossos pensamentos.

Nessas horas dá vontade de aumentar o som.

Ouvir seus próprios pensamentos pode ser muito perigoso. É preciso saber selecionar, saber o que é impulso, o que é razão. Quando agir por impulso é melhor, quando é uma bosta. Essas coisas... que a gente só pensa quando pára pra pensar. Parar pra pensar não é das melhores coisas do mundo. Melhor é ter o que fazer, se atolar em serviço, brigar o suficiente e (como uma amiga recentemente disse) ouvir Beatles deitado numa rede. Às vezes penso que essa rede ficaria perfeita com café quente, outras acho que seria ideal com um bom vinho e companhia de qualidade. Varia.

Mas não quero pensar sobre isso agora.

[Fracasso]
Não acredito que exista alguma coisa pior do que a sensação de fracasso. Penso aqui com meu botões que essa é uma das principais sensações que acomete um casal quando essse se separa. Daí tanta dor e mágoa. Ora, eles colocaram carinho, dedicação, tempo, dinheiro (porque é preciso ser realista) e, algumas vezes, até amor (idem) em algo que acabou, que chegou ao fim. Apesar de todo esse investimento (em todos os sentidos da palavra) esse relacionamento construído não existe mais. Fracassou.

Tenho a sorte de ter um relacionamento relativamente estável - porque nada é perfeito - que me dá muita felicidade. No entanto, eu trabalho. Estou no mercado e essa situação sozinha é responsável em potencial por uma série de fracassos. Um desses aconteceu semana passada.

Desfazer um fracasso é tão difícil quanto convencer uma namorada de que o que ela imaginou não é a verdade e, da mesma maneira que é impossível recuperar a confiança total da sua parceira, também é impossível recuperar a confiança do mercado.

É preciso continuar trabalhando. Não desistir nunca, faca nos dentes e pra cima dos jacarés. Espírito combativo!

[Sucesso]
É muita felicidade quando acontece e a prova de que o caminho é esse. Agradecimentos especiais ao Guilherme Lazarotti pelo feedback carinhoso. Foi um prazer fazer esse serviço pra você e espero que possamos trabalhar juntos mais vezes.

[Melancólico]
Esse é o nome do blog de um amigo.

www.melancolico.weblogger.com.br

Visitem e dêem algum crédito a ele por me agüentar por tantos anos.

[Desenhos]
Amanhã vai ter desenho aqui, para acalmar a alma de alguns bastardos.

[Promessa]
Promessa é dívida: a companhia de teatro do último post chama-se "Strange Fruit" e o espetáculo, "The Sphere". Por hoje é só.

Abraços,
Leandro
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sábado, agosto 21, 2004
Teatro
[Teatro]
Vou cometer uma heresia agora e contar um dos meus mais bem escondidos segredos.

Eu detesto teatro.

Simplesmente não suporto. Acho horrível a idéia de ver gente falando aos berros em cima de um palco mal iluminado, com outras pessoas babando na fretne deles , achando que aquilo tudo é lindo e que é maravilhoso, crentes que aqueles berros são uma forma única de comunicação. Não gosto de gente que fala gritando como se o mundo fosse acabar se eles não pronunciassem cada palavra com um megafone na garganta.

Bem, agora vem a pagação de língua.

[Globos e bastões]
Fui convencido a ir na abertura do festival internacional de teatro de BH, na última quarta-feira.

Praça da Estação (recentemente reformada) lotada. Fácil, fácil mais de mil pessoas reunidas pra ver a abertura da 7ª edição do Festival que, não me pergunte como, completa dez anos esse ano. Um companhia australiana estava escalada para o primeiro espetáculo.

O começo estava como eu esperava. Som dando pau, do vídeo inicial só tinha o áudio, super-maré de maconha, aquele tipo de lugar em que sempre sonhamos estar. Daí apareceram globos e bastões.

Acho um pecado que eu não saiba o nome da companhia australiana, mas juro que vou procurar e postar em futuros comentários, porque foi DIVINO! A simplicidade do formato da apresentação, a música e a capacidade de transmitir sentimentos com leves movimentos suspensos no ar, equilibrando-se em cima de pequenos bastões espetacularmente elásticos, foi algo de levar lágrimas aos olhos. E os atores da companhia estavam devidamente caracterizados. Tinha a princesa do bem, a do mal, o bobo da corte e outros que não deu pra ver. Mas tem que conferir lá, ao vivo, pra saber como é bonito, simples e mágico o que esse povo consegue fazer com globos e bastões.

Obrigado ao grande amigo Glayson por insistir na minha presença.

[Tempestade]
Existe uma tempestade se aproximando e não estou falando de previsão do tempo.

É inquestionável que uma verdadeira revolução está por acontecer. Não sei exatamente quando, muito menos como, mas é melhor conferir a plantação de bambu. Você não vai querer estar desarmado quando finalmente a tsunami atingir as praias do mundo.

Abraços,
Leandro
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sábado, agosto 14, 2004
Observações
[História]
- Dá uma carona pra gente?
- Claro, entra aí.

Quatro ou cinco pessoas entraram no carro e saímos da porta da faculdade. Eu estava dirigindo e a mulher mais bonita do mundo estava do meu lado. Mas eu não sabia disso ainda. Paradas e pessoas descendo agradecidas. Sobramos nós dois.

- Você é daqui?
- Sou, mas não moro mais aqui.
- A gente se conhece?
- Acho que já estudamos juntos, há eras, lá no Rodolfo Almeida...
- Verdade?
- É bem possível. Você tem uma irmã gêmea?
- Tenho.
- Então a gente estudou junto.
- Legal...
- É...
- Pode me deixar aqui mesmo, eu moro descendo essa rua. Lá embaixo, tá vendo? A casa verde?
- Vi, legal. A gente se vê por aí.
- Tchau!

No dia seguinte a gente se encontrou de novo. Estamos fazendo isso até hoje. Eu e a mulher mais bonita do mundo. Eu sei disso agora.

[Trabalho]
Muita coisa me tira do sério. Acho que até já disse isso antes. Alguns dizem que sou um cara bravo, porque fico puto com certa facilidade. Com muita facilidade, eu admito. Mas incompetência é algo que realmente ativa o mau humor com força única. Quando acontece perto da gente é pior ainda. E aconteceu essa semana. Trabalhei com um grupo que foi, infelizmente, incompetente. Como faço parte desse grupo, fui também um inompetente estúpido. Estou envergonhado, triste e realmente chateado com tudo o que ocorreu. Os detalhes não são da conta de ninguém, mas o fato é que sinto que traí um amigo.

Esse sentimento é o pior que se pode ter.

Lutem, mas realmente lutem com todas as suas forças para que nunca, jamais, vocês se sintam traidores da confiança de alguém, pior ainda se for de um amigo próximo de vocês.

[Frase]
É melhor dizer que não sabe fazer do que dizer que sabe e fazer uma bosta de trabalho ridículo.

[Som]
Se tudo der errado, sempre existe a possibilidade de ligar um som e pular pelo quarto.
Foda-se o vizinho de baixo.
Ramones é do caralho!

Abraços,
Leandro
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quarta-feira, agosto 11, 2004
Voltando do limbo

[Tópico frasal]

“A camisinha anti-aids fez a deusa Vênus virar punk”.

Procure por essa música. Chama-se “Fanzine” e é de uma banda conhecida por ter feito algo muito (MUITO) ruim chamado “Totalmente demais”, o Hanoi-Hanoi. Mas hei!, dê uma chance pra quem fala que a deusa do amor virou punk.

Isso é poesia, meninos e meninas!

[Quadrinhos]

Grafites queimando por aqui, enquanto o prazo final se aproxima. Essa sensação é muito boa, a de fazer as coisas com um objetivo certo. “O importante é a objetividade”, Rubem Alves.

A Panini está relançando por aqui “O Reino do Amanhã”. Se você gosta de boas histórias, com arte espetacular, acabamento de luxo e não tem nenhum apego ao seu dinheiro, compre essa revista. Ainda não sei preço, porque só saiu no Rio e em São Paulo, mas não deve ser barato. O bom é que não é só pra fã e vale a pena conferir um trabalho que mostra a força que histórias em quadrinhos podem ter.

[Trabalho]

Trabalhando muito. Por isso o atraso na atualização dessa merda aqui. Continuem lendo, que eu continuo escrevendo.

Quando possível.

[Dica]

Não comprem “Coraline”, do Neil Gaiman. É um livro fantástico, entretenimento de primeira e uma história infanto-juvenil das melhores já escritas no mundo. A Rocco, editora responsável pela tradução no Brasil é que não vale a pena. O desleixo com a versão nacional quase tira a graça de ler livro tão legal. Escrevam pra Rocco e reclamem. Eu já fiz isso, mas eles não me responderam. Daí eu escrevi de novo. E vou continuar, até alguém lá resolver me dar alguma satisfação. Você já viu “Um Sonho de Liberdade”? Então você sabe do que estou falando.

[Som]

Trabalhando ontem ao som de “Velhas Virgens”. Faz qualquer tipo de serviço ser bem mais divertido. Mas antes que você proteste, não. Não é bom. Nem um pouco. É engraçado, e umas boas risadas fazem bem pra qualquer um.

Abraços,
Leandro
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segunda-feira, agosto 02, 2004
Satã e outras histórias
Difícl escrever depois de ver um cara fuder outro numa cama nojenta de um apartamento ainda pior.

Não estou brincando.

[Filmes]
Fui com meu irmão assistir o novo filme do Michael Moore, "Farenheit 9/11". Se você não viu ainda, vá ver. Sem nenhum porém. Vá ver! Depois a gente conversa.

A cena descrita acima (do cara com o playboy) é do filme "Madame Satã". Produção nacional de excelente qualidade. Caso queiram saber como se faz um ótimo trabalho de fotografia, direção de arte e interpretação (aí se destaca Lázaro Ramos, com o papel principal), veja esse filme. Apesar de algumas cenas serem um tanto apelativas, o todo não é prejudicado. Vale a pena, no mínimo, se o filme não tiver nenhum outro valor, como um belo registro de época.

[Conversas]
Muita coisa pode se resolver com uma simples conversa. Sem rodeios, sem farsas ou simulações. Só uma conversa franca, dizendo o que se tem pra dizer. Coisa tão simples e tão difícil. Aliás, se pensarmos um pouco, veremos que várias das coisas que acreditamos ser extremamente difíceis, são, na verdade, um tanto quanto simples, quando vistas em perspectiva. Lembro de um conceito científico denominado "Lâmina de Okun". Esse conceito diz que se duas explicações são possíveis para se explicar o mesmo fenômeno, se as duas levam ao mesmo resultado, a mais simples é a verdadeira. É um bonito conceito e devia ser mais conhecido. Mais usado na vida de todo mundo.

Acredito que grandes catástrofes poderiam ser evitadas com conversas verdadeiras.

[Quadrinhos]
Estou desenhando histórias em quadrinhos de novo. Minha relação com o fazer quadrinhístico é meio confusa. Demoro muito pra terminar as histórias que começo. Um dos maiores motivos disso é que me apego ao que estou fazendo e sei que quando terminar aquilo não será mais meu. Mas a demora também me esgota, então toda vez que termino uma história juro que nunca voltarei pra prancheta. Daí eu acordo no dia seguinte e...

Mas essa história é especial porque fala de assuntos bem pessoais, coisa que nunca fiz antes. Não sei nem se vou conseguir traduzir o que estou escrevendo da melhor maneira possível, já que sou um artista limitado, mas essa é história é minha.

Vai ser publicada quando estiver pronta. Acomodem-se...

[Sons]
Bonnie Tyler: "Total eclipse of the heart" - porque mais cedo ou mais tarde você vai ter que voltar a sorrir.

Abraços,
Leandro
posted by Leandro @ 4:45 PM   0 comments
domingo, agosto 01, 2004
Morte
Hoje a mãe de um grande amigo meu morreu. Não sei como reagir, nem o quê fazer, e talvez seja por isso que estou falando disso aqui. A família dele mora na minha cidade natal, Formiga, e eu moro em BH, por isso fica meio difícil dar um abraço nele. Vou até lá no próximo final de semana, para a missa de sétimo dia, e daí vou poder finalmente abraçar a ele e a toda a sua família, que merece muito mais do que eu posso dar.

São pessoas simples, de uma humildade sem tamanho, que têm na força do caráter e na competência e fidelidade como amigos, todas as características para serem pessoas bem sucedidas na vida. E espero que sejam!

Como o pai morreu quando os filhos ainda eram pequenos, agora eles estão "sozinhos". "Sozinhos" entre aspas, porque construiram na vida amizades sólidas e leais e serão para sempre amparados por todas essas pessoas que eles conquistaram durante os anos.

Que Deus a receba de braços abertos, que é como Ele deve receber todos aqueles de bom coração, guerreiros de dia-a-dia, que têm nas atitudes mais singelas, a maior das forças: a de ser um bom ser humano.

Essa foi a minha pequena homenagem para a Senhora Maria do Rosário Nascimento. Mãe dedicada, que criou sozinha três lindos filhos. Seguem abraços, infelizmente, virtuais (por enquanto) para Marcos, meu irmão no coração e na alma e para Marcelena e Mirlaine, de muitas maneiras, minhas irmãs que eu nunca tive.

Hoje, se me permitem, os abraços são direcionados.

Leandro
posted by Leandro @ 2:27 PM   0 comments
é aqui onde começa.
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Home: Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
About Me: Nasci em Formiga-MG, moro em BH. Formado em publicidade e propaganda pela PUC-MG, mestrando em comunicação social.
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Aqui é Leandro Damasceno, reportando da Terra. Está tudo em paz aqui, câmbio? Estou testando widgets, ok? Câmbio Final.

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