sábado, agosto 21, 2004 |
Teatro |
[Teatro]
Vou cometer uma heresia agora e contar um dos meus mais bem escondidos segredos.
Eu detesto teatro.
Simplesmente não suporto. Acho horrível a idéia de ver gente falando aos berros em cima de um palco mal iluminado, com outras pessoas babando na fretne deles , achando que aquilo tudo é lindo e que é maravilhoso, crentes que aqueles berros são uma forma única de comunicação. Não gosto de gente que fala gritando como se o mundo fosse acabar se eles não pronunciassem cada palavra com um megafone na garganta.
Bem, agora vem a pagação de língua.
[Globos e bastões]
Fui convencido a ir na abertura do festival internacional de teatro de BH, na última quarta-feira.
Praça da Estação (recentemente reformada) lotada. Fácil, fácil mais de mil pessoas reunidas pra ver a abertura da 7ª edição do Festival que, não me pergunte como, completa dez anos esse ano. Um companhia australiana estava escalada para o primeiro espetáculo.
O começo estava como eu esperava. Som dando pau, do vídeo inicial só tinha o áudio, super-maré de maconha, aquele tipo de lugar em que sempre sonhamos estar. Daí apareceram globos e bastões.
Acho um pecado que eu não saiba o nome da companhia australiana, mas juro que vou procurar e postar em futuros comentários, porque foi DIVINO! A simplicidade do formato da apresentação, a música e a capacidade de transmitir sentimentos com leves movimentos suspensos no ar, equilibrando-se em cima de pequenos bastões espetacularmente elásticos, foi algo de levar lágrimas aos olhos. E os atores da companhia estavam devidamente caracterizados. Tinha a princesa do bem, a do mal, o bobo da corte e outros que não deu pra ver. Mas tem que conferir lá, ao vivo, pra saber como é bonito, simples e mágico o que esse povo consegue fazer com globos e bastões.
Obrigado ao grande amigo Glayson por insistir na minha presença.
[Tempestade]
Existe uma tempestade se aproximando e não estou falando de previsão do tempo.
É inquestionável que uma verdadeira revolução está por acontecer. Não sei exatamente quando, muito menos como, mas é melhor conferir a plantação de bambu. Você não vai querer estar desarmado quando finalmente a tsunami atingir as praias do mundo.
Abraços,
Leandro
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posted by Leandro @ 1:48 AM |
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About Me: Nasci em Formiga-MG, moro em BH. Formado em publicidade e propaganda pela PUC-MG, mestrando em comunicação social.
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