Fim do mundo
terça-feira, outubro 19, 2004
Um monte e mais um pouco

[I'm back]

Depois de uma semana do tipo "nem o inferno pode ser tão ruim assim, o mundo fede e a vida é sem sentido", estou de volta à realidade e observando as coisas voltarem a fazer sentido. Nem tudo está as mil maravilhas, porque não é esse o estado natural da vida, mas estamos trabalhando pra chegar lá. Objetividade, já disse. Enquanto isso, continuamos a trabalhar e produzir. E trabalhar mais. E receber pouco. E se orgulhar do que se faz. E deixamos pra VIVER mais tarde. Semana que vem, quem sabe...

Estou voltando às raízes e escrevendo (quase) em tópicos, como os primeiros textos que postei aqui. Não é nada agradável de ler, mas me permite mudar de tema para tema como se eu estivesse sob o efeito de entorpecentes, além de pensar em um monte de coisas em pouco tempo. Que é mais ou menos o equivalente a poupar algumas centenas de reais em sessões de terapia.

Tentem acompanhar o raciocínio e desculpe pela falta de nexo em alguns trechos.

Eu posso muito bem estar inventando tudo o que escrevo aqui.

[Indo embora]

Ao meu lado, no ônibus que nos leva de volta pra casa, um casal troca carinho aparentemente verdadeiro. Raro isso de ser verdadeiro. Queria ter certeza de que esse casal se ama de verdade, mas é impossível saber. Só posso ter certeza do que eu mesmo sinto e sou feliz por amar a mulher que amo.

Pela janela do ônibus, as pessoas estão voltando para as suas casas, assim como eu também estou. Volto pra casa como quem volta para seu ninho e acho que esse é sentimento da maioria das pessoas que me acompanha.

[Atualização]

Fiquei um tanto culpado por demorar pra postar, mas estive pensando. Escolhi postar aqui coisas que me significassem algo. Não estou falando de como foi a aula hoje, nem quem ficou com quem, ou como foi a "***festénha da Júúúúúú!!!!! Ti Amúúúúúúúúúúúú*** tipow mlx msm haeiou xp cd ig ksl :)]-(=+heiou]!!!". Então eu posto quando achar que tenho o que falar.

[Trabalho]

Passei a semana atolado em serviço ruim. Daquele serviço chato, que não desenvolve, não sai do lugar, não agrada por mais que tentemos observá-lo de diferentes ângulos. Uma bosta! Tão ruim, que até quando escrevo sobre a semana passada o texto não sai como eu gostaria. Quem sabe melhora daqui pra frente? Impossível prever. Previsões não são minha especialidade, de qualquer maneira. Não acredito em nenhuma. Mas talvez chova por volta de quarta-feira.

[Devoção]

Estou assistindo a um documentário a respeito de Charles Manson, serial killer americano que no final dos anos sessenta formou um "culto satânico". Esse grupo foi responsável por várias mortes. Eles entravam nas casas das pessoas no meio da noite e as matavam. Mas antes disso, eram apenas membros de mais um grupo hippie dos anos 60. O que mais impressiona é a facilidade com a qual Manson trazia membros para o seu grupo. Ele era apenas mais um cara, com um discurso pronto a respeito de como o mundo era injusto e nos reprimia a todos. Mulheres acreditavam que ele era o cara mais inteligente do mundo e os homens queriam ser como ele.

Acredito que a escolha dos ídolos se dá de forma quase aleatória. Acho que é por isso que tanta gente assiste a reality shows. Eles querem que seus ídolos sejam pessoas como outra qualquer. "A plebe quer que os deuses desçam para brincar". Daí, eles inventam histórias malucas para que esse ídolos sejam “adoráveis” e críveis e... bem, “ídolatráveis”. Pronto! É melhor acreditar numa mentira inventada do que ver o que está na nossa frente. Então, de repente, Charles Manson, a coisa mais louca e obscenamente deslocada que já pisou sobre essa terra e debaixo desse céu, junta 25 seguidores e sai por aí matando mulheres de diretores de cinema.

[Sons]

O Green Day lançou disco novo. O clipe está passando agora na MTV. É o mesmo som do Green Day de sempre, tão criativo quanto o pop-punk deles pode ser.

Outra banda com disco novo é o Flogging Molly. Baixe esse disco na net, porque aqui você só vai conseguir importado, então você não vai conseguir. Só não deixe de ouvir o som do Flogging, banda californiana com fortíssima influência de música folclórica irlandesa, misturada com rock n' roll e um violino. Pare de ler isso e vá procurar algumas músicas dos caras.

Abraços,

Leandro

... é bom voltar a postar aqui.

posted by Leandro @ 12:34 PM  
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About Me: Nasci em Formiga-MG, moro em BH. Formado em publicidade e propaganda pela PUC-MG, mestrando em comunicação social.
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